A Creatina é um composto nitrogenado derivado dos aminoácidos glicina, arginina e metionina, encontrado principalmente nos músculos esqueléticos. É uma substância natural que nosso corpo produz para ter energia, sendo que a maioria das pessoas normalmente produz cerca de 2 g de creatina todos os dias, o que é suficiente para se ter um bom equilíbrio.
Os músculos são constituídos de aproximadamente 70% de água. A creatina ajuda a introduzir a água nas células musculares, dando-lhes volume. Os músculos ficam como que inchados e este processo ajuda na síntese de proteína. A creatina é encontrada principalmente na musculatura esquelética, mas também em outros tecidos como o músculo cardíaco, o cérebro, a retina e ainda os espermatozóides.
A
creatina tem como objetivo, ajudar na contração muscular, é reserva de energia
para a regeneração do ATP, melhora o desempenho esportivo, e é utilizada como
recursos ergogênicos para exercício de alta intensidade e curta duração.
Podemos
encontrar creatina em fontes alimentares (carne vermelha e peixe); endógena
(pelo próprio organismo) e através de suplemento nutricional, que tem sido
utilizada para otimização do desempenho de atividades físicas.
Creatina e atividade física, funciona?
Apesar da função energética da creatina na atividade
física ser conhecida há décadas, apenas recentemente discute-se os possíveis
efeitos ergogênicos da suplementação oral desse composto. Essa suplementação
parece aumentar os estoques musculares de creatina. Muitos estudos disponíveis
sugerem que a suplementação de creatina ajudaria no desempenho de atividades de
curta duração e alta intensidade, particularmente em exercícios intermitentes
com limitados intervalos para repouso.