sexta-feira, 7 de junho de 2013

Bombom de paçoca com whey

Delicioso e energético: mata a vontade de comer doce, e fornece proteína e gorduras saudáveis do amendoim!

Ingredientes

  • 20g de whey protein sabor chocolate
  • 2colher(es) de sobremesa de coco ralado seco
  • 2colher(es) de sopa de leite em pó desnatado
  • 1 1/2colher(es) de sopa de pasta de amendoim (preferencialmente sem açúcar, ou caseira)
  • 1colher(es) de sobremesa rasa de óleo de coco (porém, pode ser necessário mais um pouco, tem que sentir a massa)
  • Chocolate amargo ou meio amargo ou ao leite derretido para cobrir os bombons depois de pronto

Pizza de Tofu

Os vegetais possuem muitos nutrientes, proteína, ferro e cálcio. Os vegetarianos escolhem uma gama de alimentos diferentes em sua dieta, e seus benefícios podem ser inúmeros, mas lembre-se de escolher as melhores opções para ter uma dieta equilibrada e saudável.


Ingredientes:
- 1 xícara de água morna
- 1 cebola ralada
- farinha de trigo ou de arroz (o suficiente para dar consistência)
- 1 colher rasa de fermento biológico
- sal marinho a gosto
- 1 xícara de gérmen de trigo
- ½ xícara de azeite de oliva, molho de tomate caseiro e orégano a gosto (para rechear a pizza)
- 200 g de queijo de soja (Tofu).
Modo de preparo:

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Absorção e inibição do cálcio

Focamos em nossa dieta a suplementação de cálcio, mas não paramos para nos perguntar o porquê de tanto cálcio consumido ser desperdiçado. Normalmente, absorvemos apenas cerca de 10% do cálcio ingerido. Falar então da dinâmica que impacta a absorção do cálcio pode ser interessante para as pessoas preocupadas em manter e construir ossos fortes. O cálcio é essencial para a transmissão nervosa, coagulação do sangue, contração muscular, atua também na respiração celular, além de garantir uma boa formação e manutenção de ossos e dentes. Por sua presença na formação óssea o cálcio é um dos elementos mais abundantes no corpo humano.

Entre os fatores que influenciam a absorção do cálcio há três reguladores principais do metabolismo do cálcio no organismo. As glândulas da paratireóide produzem um hormônio, o paratormonio, que retira o cálcio dos ossos para a corrente sanguínea. Também sinaliza aos rins para conservar o cálcio e outros minerais da urina. Além disso, o paratormonio sinaliza aos rins a produção de calcitrol, formado a partir da vitamina D, e também dá os sinais ao intestino delgado para absorver mais cálcio. A glândula tireóide secreta calcitonina, aumentando a mineralização dos ossos e diminuindo a proporção pela qual os ossos são lisados. Quaisquers fatores que interfiram com esse mecanismo, ou alterem o delicado equilíbrio, são fatores de risco para propiciar impactos negativos na mineralização óssea.

Os itens citados a seguir, muitos dos quais têm suas raízes na nossa dieta moderna, são fatores de risco, alguns com motivos surpreendentes na interferência com o metabolismo do cálcio:

1. Dietas ricas em ácido fítico, encontrado no farelo de grãos integrais, têm maiores chances de interferir com a absorção do cálcio. Este ácido se liga a vários minerais, incluindo o cálcio, para formar sais insolúveis, chamados de fitatos, que são eliminados pelo organismo. Provavelmente por serem os grãos uma fonte relativamente nova como alimentos, do ponto de vista da perspectiva evolucionária, parece que o trato digestório ainda não desenvolveu mecanismos para quebrar estes fitatos.

2. Dietas ricas em sódio podem interferir com a absorção do cálcio. Alguns pesquisadores acreditam que os níveis dietéticos de sódio foram extremamente baixos no passado, em comparação com as dietas modernas e o aumento da ingestão em sódio pode resultar em aumento da excreção do cálcio.

3. O ácido oxálico, encontrado com maior predominância na mandioca, espinafre, cenoura e rabanete, se liga ao cálcio, portanto o consumo contínuo destes alimentos deve ser evitado em pessoas com deficiência de cálcio. Suplementos de cálcio ingeridos juntamente com alimentos ricos em ácido oxálico podem fazer com que o oxalato de cálcio se precipite. O oxalato de cálcio precipitado é conhecido como pedras nos rins (cálculo renal). O ácido oxálico também é encontrado em menor quantidade na couve de folhas e de bruxelas, alho, feijão, batata-doce, brócolis e agrião, no entanto muitos destes últimos possuem quantidade significativas de cálcio. Deve-se observar também que a cenoura é uma das principais fontes vegetais de vitamina A, a abóbora poderia substituí-la em uma dieta.

4. A vitamina D é formada pela interação entre os raios de sol e os óleos da pele. Sem suplementação, podemos estar em risco de inadequação em vitamina D, pois atualmente passamos a maioria das horas de luz solar no interior das casas. Como mencionado anteriormente, esta vitamina é um fator regulador da absorção do cálcio. Considerando os níveis circulantes de vitamina D através dos anos, provavelmente foram mais ricos na Idade da Pedra, pois estiveram mais propensos a estarem expostos aos raios solares. Há evidências sugerindo que muitos idosos nos países ocidentais são deficientes em vitamina D. Tratar mulheres idosas com suplementação medicamentosa de vitamina D não é uma má idéia.

5. Nossa vida sedentária também interfere com a mineralização de nossos ossos. Nossos ancestrais foram muito mais ativos que somos. O estresse impacta nos ossos, como durante a caminhada ou exercícios, e tende a aumentar a produção de calcitonina, levando ao aumento de deposição do cálcio nos ossos. O estresse induzido por exercício aumenta a área cruzada seccionada e talvez a densidade mineral óssea. É importante notar que nadar e andar de bicicleta não são exercícios tão benéficos porque estas atividades não provocam a produção de calcitonina.

6. Ao mesmo tempo que as dietas modernas, no mundo ocidental, geralmente contêm bastante fontes de cálcio, oferecem níveis inadequados de magnésio. Os estudos das dietas pré-agrícolas de nossos ancestrais indicam que o magnésio era consumido na proporção de cerca de 1:1 em relação ao cálcio. Portanto, esta deveria ser a proporção estimada que nossos organismos deveriam ter. A proporção Ca:Mg nas dietas pós-agrícolas é de cerca de 4:1. Como tanto o cálcio como o magnésio competem pelos mesmos mecanismos de absorção, a ingestão desequilibrada associada com a nossa dieta moderna conduz à deficiência em magnésio. Uma das consequências da deficiência em magnésio é a inibição dos osteoblastos, células construtoras e mantenedoras dos ossos.

7. O açúcar foi correlacionado com a interferência do equilíbrio cálcio/fósforo. Melvin Page reportou que o açúcar aumenta o cálcio sanguíneo pela reabsorção do tecido ósseo. Embora o açúcar não possa estar implicado nas mudanças osteoporóticas, Li et al encontraram indicações claras de densidade óssea depletada em seu estudo animal com açúcar dietético.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Alimentos que pacientes com suspeita de Dengue devem evitar


O Brasil enfrenta este ano uma das maiores batalhas contra a Dengue que se alastra em vários municípios e estados. Minas Gerais é o mais atingido pela doença. Dados da Secretaria da Saúde do Estado, aponta 165.845 casos notificados, muito acima do registrado em todo o ano de 2012 (46.681). Também foram registrados 37 óbitos.

A ASBRAN, engajada nas campanhas de orientação ao cidadão, traz algumas informações importantes para o paciente com suspeita de Dengue no aspecto nutricional.

Os alimentos que contêm salicilatos e os de ação antitrombótica devem ser evitados em caso de suspeita da doença. Portanto, evite consumir ABRICÓ, AMEIXA FRESCA, AMÊNDOA, AMORA, BATATA, CEREJA, GROSELHA, LIMÃO, MAÇÃ, MELÃO, MORANGO, NECTARINA, NOZES, PASSA, PEPINO, PÊSSEGO, PIMENTA, TANGERINA, TOMATE e UVA.

Os alimentos que têm ação antitrombótica são: ALHO, CEBOLA, GENGIBRE.

A nutricionista ainda detalha sobre os derivados salicílicos, que diminuem a biodisponibilidade da vitamina C, os níveis séricos de folato - ferro e potássio e as proteínas plasmáticas. Ao mesmo tempo aumentam a excreção urinária das vitaminas B1, B6 e K. Podem provocar alterações gástricas, hipotensão, alergia, distúrbio do equilíbrio ácido-básico e fenômenos hemorrágicos que poderão gerar anemia.

Já o Paracetamol interfere na absorção das vitaminas B1 - B6 - K e folacina. "Dietas hiperglicídicas e contendo alto teor de pectina retardam sua absorção. Pode provocar alterações hepáticas", explica.
Ela ainda reforça a necessidade da hidratação que, nos casos de dengue, é fundamental. "A recomendação é ingerir, em média, 60 a 80 ml de líquido por quilo de peso dia. Assim, para uma pessoa de 60kg o volume ingerido deve variar de 3,6 litros a 4,8 litros dia, nos primeiros cinco dias. A administração deve ser fracionada em pequenos volumes de forma a evitar náuseas e vômitos", afirma Nelzir.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Enxaqueca: Uma questão alimentar?

A enxaqueca é caracterizada como uma dor de cabeça moderada ou severa, localizada no fronto-temporal unilateral ou bilateral, pulsátil ou pressão, muito comumente associada a náuseas (vômitos), intolerância a barulhos e a luz. A frequência pode variar muito de uma pessoa para outra. Acomete aproximadamente 12% da população feminina, principalmente em mulheres acima do peso, chegando a refletir um impacto na economia e na qualidade de vida. Dentre o grupo de celíacos, a incidência de enxaqueca aumenta para 18,6%.
Veja a diferença de dor de cabeça e enxaqueca: 

Os principais fatores associados a crises são:Insônia: geralmente pessoas com menos melatonina (hormônio da glândula pineal) tem enxaqueca. Destaco, que pessoas com o intestino não saudável geralmente apresentam menos melatonina.
Estresse, tensão Alterações hormonais: suspeita-se associação com o hormônio estradiol, sendo então, predominante durante o período menstrual, quanto este hormônio tem uma diminuição significativa. Além dos hormônios do ciclo menstrual, os opioides endógenos e serotonina também apresentam alterações nestes períodos.
Depressão e distúrbio da serotonina: a serotonina é um neurotransmissor, que tem com uma de suas funções, impedir estímulos como a dor. Tanto o excesso, como a falta pode contribuir para as crises.
A não amamentação materna exclusiva, vem sendo associado como fator, uma vez que o leite materno proporciona inúmeros benefícios como prevenção de deficiências nutricionais, equilíbrio de flora intestinal, melhora do sistema imunológico, entre outros.
Pré-disposição genética: onde podemos considerar fatores como, menor detoxificação do fígado, levando a alterações hormonais, bem como hábitos alimentares passados de geração para geração, entre outros.
Jejum prolongado: favorece a baixa concentração de glicose no sangue, o principal combustível e fundamental para formação da serotonina.
DesidrataçãoSensibilidade alimentar: Os estudos demonstram que, em 65% dos casos, fatores alimentares estão associados. Os principais alimentos são:

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Creatina e atividade física


A Creatina é um composto nitrogenado derivado dos aminoácidos glicina, arginina e metionina, encontrado principalmente nos músculos esqueléticos. É uma substância natural que nosso corpo produz para ter energia, sendo que a maioria das pessoas normalmente produz cerca de 2 g de creatina todos os dias, o que é suficiente para se ter um bom equilíbrio.

Os músculos são constituídos de aproximadamente 70% de água. A creatina ajuda a introduzir a água nas células musculares, dando-lhes volume. Os músculos ficam como que inchados e este processo ajuda na síntese de proteína. A creatina é encontrada principalmente na musculatura esquelética, mas também em outros tecidos como o músculo cardíaco, o cérebro, a retina e ainda os espermatozóides. 


A creatina tem como objetivo, ajudar na contração muscular, é reserva de energia para a regeneração do ATP, melhora o desempenho esportivo, e é utilizada como recursos ergogênicos para exercício de alta intensidade e curta duração. 

Podemos encontrar creatina em fontes alimentares (carne vermelha e peixe); endógena (pelo próprio organismo) e através de suplemento nutricional, que tem sido utilizada para otimização do desempenho de atividades físicas. 

Creatina e atividade física, funciona? 
Apesar da função energética da creatina na atividade física ser conhecida há décadas, apenas recentemente discute-se os possíveis efeitos ergogênicos da suplementação oral desse composto. Essa suplementação parece aumentar os estoques musculares de creatina. Muitos estudos disponíveis sugerem que a suplementação de creatina ajudaria no desempenho de atividades de curta duração e alta intensidade, particularmente em exercícios intermitentes com limitados intervalos para repouso. 

Coma brócolis!

Fica a dica! Beijos