Boa noite pessoal, quero desejar uma ótima semana, cheia de bons acontecimentos e produtividades! Hoje quero falar um pouquinho sobre gravides, uma fase maravilhosa na vida de uma mulher, porém que deve ter muitos cuidados com a alimentação. Principalmente para evitar a hipertensão gestacional. Não esqueça que a alimentação é fundamental em todas as fases da vida.
O mal
acomete um número considerável de grávidas e pode trazer consequências também
para o bebê. Felizmente, é possível assumir as rédeas do problema. Veja como
A combinação entre
muito sal na dieta, sedentarismo e maus hábitos em geral deflagra uma doença
que atinge de 5 a 7% das grávidas brasileiras. Trata-se da hipertensão
gestacional, um problema que pode comprometer a saúde e a vida da futura mamãe
e a do bebê.
A hipertensão
gestacional é uma complicação que acompanha entre 5 e 7% das grávidas
brasileiras. O aumento da pressão é um mal que pode comprometer a saúde e a
vida tanto da mãe quanto do bebê. Alberto D’Auria, médico obstetra e diretor do
Hospital Maternidade Santa Joana, na capital paulista, é taxativo: “Maus
hábitos e alimentação desequilibrada. Aí está a origem de praticamente todos os
problemas de saúde”. Para ele, ainda, o aumento da pressão durante a gestação
se inclui nessa sentença.
P.M.M, 26 anos, advogada, é um exemplo de como a união de maus hábitos
alimentares pode ser fatal. Ela não poupou seu paladar, sempre voltado para
comidas salgadas, durante a gestação, não fez restrições alimentares e não
praticava atividades físicas, até mesmo porque nunca apresentou problemas de
peso. P.M.M estava no sexto mês da sua primeira gravidez quando, num exame
de rotina de pré-natal, constatou o aumento da pressão. Entre idas e vindas ao
médico, picos da pressão de até 18/11 e várias tentativas em controlá-la com
medicamentos, ela chegou ao limite entre a vida e a morte. P.M.M mora em
Santa Maria do Tocantins e teve que ser levada às pressas para Brasília. A
médica que a recebeu se assustou com seu estado: ela estava muito inchada e,
assim que foi internada, começou a ter convulsões. O parto foi induzido algumas
horas depois: “Quando tiraram Ana Letícia e junto a placenta, na hora minha
pressão se normalizou”, conta P.M.M. “Mas não apontaram a placenta como a
única causa da hipertensão. Tive uma gravidez tumultuada, com muito estresse e
hábitos alimentares péssimos. Tinha desejo por tomate cru com sal todos os
dias!”
Entenda o que é a
hipertensão gestacional, os motivos que caracterizam a doença e saiba o que
você deve fazer para se prevenir.
1. O que é
a hipertensão na gravidez?
O aumento da pressão
sanguínea diagnosticado durante a gestação em mulheres que nunca haviam antes
demonstrado o problema é classificado como doença hipertensiva específica da
gestação (DHEG). Esse é um dos distúrbios mais comuns em grávidas e se apresenta
de duas formas: como pré-eclâmpsia e eclâmpsia.
A pré-eclâmpsia é o
aumento da pressão arterial acompanhada da eliminação de proteína pela urina.
Normalmente, essa complicação começa depois da 20ª semana de gravidez. Quando
não tratada adequadamente, pode culminar na própria eclâmpsia, a reta final da
doença. Ela se caracteriza pela pressão muito elevada escoltada de outros
sintomas mais graves, como convulsões e inchaços. Nesse estágio da DHEG, a vida
da mãe e do bebê entra em risco.
2. Quais
são as causas da hipertensão na gravidez?
Não existe uma única
causa. Há o consenso de que o problema é resultado, entre outras coisas, da má
adaptação do organismo materno a sua nova condição. Outros motivos são a
alimentação desequilibrada, com o excesso de sal, e o sedentarismo. “Mas os
principais agravantes da hipertensão são mesmo os hábitos alimentares, embora o
começo do problema esteja na formação da placenta”, explica o obstetra Alberto
D’Auria.
3. Quais os
sinais de que o problema está se tornando preocupante?
Além da pressão
sanguínea muito alta, dores de cabeça e abdominais, escotomas (visão
comprometida com pontos brilhantes) e inchaço em todo o corpo indicam que o
quadro da gestante é sério e merece cuidados médicos de pronto.
4. Dá para
controlar a doença sem medicação?
Depende. Para isso, é
preciso ficar de olho na alimentação e no ganho de peso. A dieta, por exemplo,
deve ser rica em ácido fólico, já que esse nutriente tem ação vaso dilatadora,
e pobre em sal, o gatilho para o disparo da pressão. Se mesmo com esses
cuidados a pressão teimar em subir, aí os remédios anti-hipertensivos costumam
ser necessários.
5. Mulheres
que já tinham pressão alta antes da gravidez devem tomar cuidados extras?
Sim. Quem já era
hipertensa deve, junto com o cardiologista e o ginecologista, estudar soluções
para assumir as rédeas do problema durante a gestação. Muitas vezes, os
especialistas optam por trocar o anti-hipertensivo que a mulher já tomava por
outro medicamento da mesma classe e mais indicado para esse período. E, claro,
é preciso redobrar os cuidados com o aumento do peso e a alimentação. Outra
providência é aumentar a suplementação de ácido fólico. As futuras mamães que
já tinham hipertensão antes de engravidar não se enquadram nos casos de doença
hipertensiva específica da gestação (DHEG), que, como o próprio nome entrega,
geralmente se restringe a esse período. No entanto, a partir do momento em que
a pressão não para de subir, os sintomas e os procedimentos adotados pelos
médicos são similares aos da pré-eclâmpsia e da eclâmpsia.
6. Existe
um perfil de mulheres que desenvolvem a hipertensão gestacional?
Mulheres que engravidam
tardiamente costumam ter maior chance de desenvolver o problema – cerca de 14%
delas. “De modo geral, são mulheres que trabalham muito e esperaram a
estabilidade para engravidar. Por isso também são mais estressadas, sofrem
muita pressão e, comumente, ingerem muito café. Esse é um público cativo da
hipertensão na gestação”, relata o obstetra D’Auria. A pré-eclâmpsia também tem
maior incidência na primeira gravidez e, do mesmo modo, “gestações múltiplas
têm grandes chances de desenvolver o problema”.
7. A
pré-eclâmpsia pode prejudicar a formação do bebê?
A saúde do pequeno não
é comprometida quando a mãe está com a pré-eclâmpsia. Mas, se não for tratada,
e a gestante chegar ao estágio de eclâmpsia, o risco da perda da criança é
alto.
8. Quais
são os comprometimentos para a mãe?
Quando a pressão não
consegue mais ser controlada com o auxílio de remédios e os outros sintomas da
eclâmpsia estão evidentes, não existe outra saída: o nascimento do bebê precisa
ser acelerado com um parto induzido. Caso contrário, o pequeno e a mãe correm o
risco de morte. “É importante considerar que 75% dos óbitos por hipertensão
arterial na gravidez têm como causa a eclâmpsia”, alerta D’Auria.
P.M.M é mais
uma vez o exemplo desse extremo. Ela chegou ao hospital com a pressão em 16/11
e extremamente inchada mesmo depois de duas semanas tentando diversos
anti-hipertensivos. Assim que foi internada, vivenciou as primeiras convulsões,
típicas da eclâmpsia. “Se tivesse esperado mais seis horas para realizar o meu
parto, segundo a médica, teria perdido meu bebê e a minha vida”, conta
Patrícia. Ela sobreviveu e não precisou sequer ficar hospitalizada. Já Ana
Letícia, sua pequena, ficou na UTI por mais três meses, lutando para
sobreviver.
9. Quem
teve hipertensão na gravidez tem maior chance de ter pressão alta ao longo da
vida?
“Qualquer doença
durante a gestação é um indício de uma predisposição. É uma ilusão pensar que o
surgimento de algumas complicações seja totalmente aleatório”, diz D’Auria. “A
exemplo disso estão os números do diabete gestacional. Cerca de 20% das mães
desenvolvem a doença depois da gravidez”, completa. É comum em pacientes que
desenvolveram a doença hipertensiva específica na gravidez tenham a pressão
normalizada ou pelo menos reduzida logo em seguida ao parto. Mas, ainda assim,
em muitos casos elas continuam com o anti-hipertensivo por cerca de 40 dias
Espero que tenha sido uma leitura. Cuide-se de sua alimentação, principalmente nessa fase mamãe, pois não estamos falando apenas de uma pessoa, mas sim de duas!
Oi,sou a Brenda Cardoso de capivari do sul,tive pré eclampsia na minha gestação no oitavo mes,em caso de eu engravidar novamente tem risco de ter novamente?sim ou não
ResponderExcluirOlá Branda, tudo bem? Então, não necessariamente terá chances de voltar a ter. Porém se você teve quadros graves de pré-eclâmpsia em gestação anterior, terás que ter alguns cuidados a mais. Os estudos dizem que uma dieta rica em cálcio pode evitar. Outros estudos afirmam que as chances de voltar a ter são menores, uma das explicações é o fato de ela ser uma resposta imunológica do corpo da mulher aos antígenos do pai, o que acarreta em alterações na placenta. E, com a gravidez, ela perde essa sensibilidade, caindo 50% ou mais, o risco do problema acontecer em uma próxima gestação. Mas isso só se o pai for o mesmo. Mas claro que deverás ter mais cautela, fazer o pré natal corretamente e seguir as orientações do seu médico. Espero ter ajudado. Boa semana, abraços!
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