Mas bem, a pedido de amigos e do meu esposo, venho hoje postar algo sobre um assunto bastante interessante e polêmico. A tão falada bebida alcoólica, afinal faz bem ou mal há nossa saúde??
Sabemos que a bebida preferida pelos homens do nosso país é a cerveja. Principalmente quando tiver futebol envolvido, e mais ainda quando tiver futebol e churrasco, ai sim essa bebida é a protagonista da história.Mas existem muito mitos e verdades sobre ela e as demais bebidas alcoólicas que devem ser conhecido pela população.
Nutrientes
A cerveja é um produto natural produzido a partir da cevada e do lúpulo, acrescentada de levedo fermentado. É um produto consumido atualmente por grande parte da população, porém frequentemente seu consumo é realizado de maneira excessiva. Desta forma, é importante esclarecer os benefícios e malefícios de seu consumo.
Na verdade o problema esta na quantidade a ser consumida, pois se
bebermos socialmente não trás problema algum, mas tomar apenas umas cervejinhas
é algo quase impossível. Outro fator que complica a situação, é que a cerveja
normalmente vem acompanhada de tira-gostos cheios de gordura, como o torresmo,
a lingüiça, o salame, os salgadinhos,
os pasteizinhos, e o já citado churrasco. O problema ainda se agrava quando as
pessoas adquirem o hábito de consumi-la diariamente.
Entre algumas das qualidades
nutricionais da cerveja pode-se destacar a presença de lúpulo, um sedativo
suave e estimulante do apetite, e do ácido fosfórico, que tem bons efeitos
sobre a pele, usado na Antiguidade como cosmético.
A cerveja é importante fonte de várias vitaminas do complexo B (principalmente ácido fólico, vitamina B6 e B12).
Essa concentração de vitamina
B12 faz com que muitos vegetarianos utilizem o levedo de cerveja como
suplemento para alcançar as recomendações diárias de vitamina B12. Além disso,
a cerveja é rica em flavonóides provenientes do malte e do lúpulo (chalconas,
flavononas e flavonóis). Essas vitaminas também atuam sobre o funcionamento de músculos, nervos e do
cérebro, sobre o metabolismo das gorduras e a manutenção dos tecidos. Cerveja contém minerais, como cálcio e
silício, essenciais para a composição dos ossos, potássio, que junto com o
cálcio ajuda no bom funcionamento do coração, e também contém cromo, que
potencializa a insulina, além de alta concentração de polifenóis, que têm
efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios, antialérgicos, anticarcinogênicos,
são inibidores da oxidação da LDL e agregadores das plaquetas; enfim, ajudam a
diminuir o risco de enfarte do miocárdio. A suave acidez (pH=4) e a presença de
CO2 aumentam a imunidade do organismo contra o desenvolvimento de
micro-organismos patogênicos.
Alguns estudos verificaram que o consumo de 330ml de cerveja, em
associação a uma dieta Mediterrânea (rica em peixes, azeite extra virgem,
frutas e vegetais) pode ser benéfico na redução do LDL (colesterol ruim) e
triglicérides. Entretanto, ainda não se sabe se este benefício pode ser
atribuído à cerveja ou a adoção destes hábitos alimentares saudáveis.
Em casos de doenças cardiovasculares e álcool, a melhor opção seria a
ingestão de vinhos tintos, que possui uma série de antioxidantes que auxiliam a
prevenção de doenças cardiovasculares. Entretanto, para não obter o efeito
maléfico do álcool, a melhor opção seria um suco de uva, que apresenta os
mesmos antioxidantes encontrados no vinho tinto.
Além disso, muitas pessoas acreditam que o consumo de cerveja pode
auxiliar o sistema imunológico. Este benefício pode até ser conferido pela sua
presença de vitaminas e minerais, porém há, em contrapartida, a presença do
álcool que prejudica o sistema imunológico, além de aumentar a excreção destes
nutrientes, o que faz com que este possível efeito seja neutralizado.
Outro fator é que a cerveja possui leveduras que pode
competir com bactérias probióticas (“bactérias benéficas”) no nosso intestino,
causando um desequilíbrio da microbiota intestinal. Sendo assim, como o
intestino é o principal órgão que produz as células do nosso sistema de defesa,
um intestino íntegro e bem cuidado é fundamental para o sistema imunológico,
além de o álcool por si só ser um agressor contra a parede do intestino,
prejudicando o funcionamento deste órgão, inclusive, por conseqüência, do nosso
sistema de defesa. Sem contar no auxílio que a cerveja proporciona quando
consumida em excesso, na formação de gases com consequente distensão abdominal,
o que origina a tão odiada ‘barriguinha de chopp’.
O álcool pode, ainda, prejudicar o organismo devido à letargia (que
ocorre durante o efeito do álcool), além da eliminação de vitaminas e minerais
do nosso organismo, que são fundamentais para fazer contração muscular,
oxidação de gordura, metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídeos, etc.
Mas não só de malefício vive a cerveja, apesar de todos esses problemas, a bebida pode servir também como um diurético e um relaxante, além de ter menor concentração de álcool do que outras bebidas alcoólicas. O percentual de álcool na cerveja é de 3 a 8%, enquanto no vinho, por exemplo, esse percentual varia em 12%, e nos destilados de 40 a 50%.
Efeitos fisiológicos
A ação da cerveja como diurético se dá sobre a
função renal, de forma a eliminar resíduos do metabolismo das proteínas e de
outros sais, em proporções importantes. O benefício mais direto é a eliminação
de sódio do organismo.
Esse resultado também se aplica à cerveja sem
álcool, ou seja, são as características benéficas dos ingredientes da cerveja
que fazem a diferença, e não necessariamente o álcool.
Do ponto de vista digestivo, a cerveja favorece
a circulação sanguínea da mucosa bucal, promove a salivação, estimula o apetite
e a formação de ácidos no estômago e acelera o seu esvaziamento.
Sabe-se que cerveja inibe a proliferação de
algumas bactérias, como Salmonella typhimurium, Shigella sonnei, Helicobacter
pylori e Escherichia coli, e de protozoários como Cryptosporidium e Giardia.
Esse efeito inibidor não se deve apenas à presença do etanol, porque ele sozinho
seria insuficiente para isso. A natureza antimicrobial da cerveja se deve à combinação de
baixo pH, baixa concentração de O2, alta concentração de CO2 e presença de
ácidos do lúpulo.
Ingerida com moderação, a cerveja proporciona
melhoria dos estados ansiolíticos e depressivos e diminuição dos riscos de
infarto e cardiopatias em geral, além de aumentar a resistência contra
infecções.
O efeito alcoolizante da cerveja é diminuído
pelo fato de ela ter proteínas pré-digeridas, sais minerais e açúcar de fácil
digestão.
Soma-se a isso a facilidade de eliminação do
álcool ingerido em virtude da diurese provocada pela bebida. É muito importante
compreender que os benefícios da cerveja somente são válidos para o consumo
moderado da bebida. Em quantidade excessiva, os efeitos podem ser invertidos.
Além disso, ainda não há nenhum tratamento de
prevenção de doenças baseado em consumo de bebidas alcoólicas, nem mesmo de
cerveja. O consumo moderado e responsável é a melhor maneira de se aproveitar
os benefícios da cerveja.
Portanto, fique atento aos riscos e não exagere. Quando consumida
moderadamente a cerveja pode não trazer mal algum, porém é preciso ter controle
de seu consumo.
Sendo assim, os
malefícios ao organismo com o consumo da cerveja são superiores aos seus
possíveis benefícios quando consumida em excesso, o que indica que seu consumo deve ser realizado com muita moderação. Os nutrientes e
fitoquímicos presentes na cerveja podem ser alcançados com a adoção de hábitos
alimentares saudáveis, através da ingestão de alimentos ricos em nutrientes e
compostos bioativos que irão garantir diversos efeitos benéficos à saúde. É
importante lembrar que estes hábitos saudáveis devem ser orientados por um
profissional capacitado, que irá avaliar e orientar ao consumo de alimentos que
serão benéficos de acordo com a individualidade bioquímica da população.
ACHEI MUITO INTERESSANTE ESSA MATÉRIA,SÓ FALTOU OS MALES Q CAUSA AO FÍGADO hEPATITE c.
ResponderExcluir