quarta-feira, 30 de maio de 2012

Alimentos ricos em cromo afinam a cintura!

Boa noite pessoal, hoje vim falar um pouquinho sobre o mineral cromo! Tenho certeza que tem muitas informações que vocês não conhecem esse mineral. Sabe aquelas pessoas com muito desejo por doces ou com necessidade de beliscar entre as refeições, pois é ... essas pessoas geralmente possuem baixo nível de cromo.
Tem também aquelas pessoas com variações exageradas de ânimo, hiperativas em um momento e prostradas em outro, essas também podem ter nível baixo de cromo.  
E a ação de afinar a cintura ocorre por duas razões: o mineral afasta a vontade de comer guloseimas e impede que o carboidrato vire gordura

Está comprovado: o cromo é capaz de reduzir a gordura corporal. E bem ali, onde é mais indesejada: no abdômen. Isso porque ajuda a diminuir drasticamente o desejo exagerado por doces, que viram moléculas que se concentram na barriga, e atua no controle do apetite, duas façanhas que tornam o emagrecimento bem mais fácil. E para isso acontecer você precisa apostar nas fontes desse mineral. E investir em suas fontes é a única maneira de obtê-lo, já que o corpo não produz nada de cromo. Uma de suas melhores fontes é o levedo de cerveja, que pode ser acrescentado no suco de sua preferência, por exemplo. Porém, o mineral também é encontrado em carnes (como frango e fígado), ovos, ostras, grãos integrais, germe-de-trigo, queijo, pimentão verde, banana, espinafre e pimenta-do-reino.

O cromo faz com que o carboidrato seja aproveitado como fonte de energia e não fique armazenado sob a forma de gordura. Vários estudos apontam nessa direção. Um deles, realizado pelo Health and Medical Research Foundation, em San Antonio, nos Estados Unidos, e publicado no Journal Current Therapeutic Research, analisou 122 pacientes gordinhos. Uma parte deles tomou 400 mcg de cromo diariamente por três meses e a outra, apenas placebo. Ao final do período, a primeira turma havia perdido 2,8 quilos de gordura corporal, enquanto o restante do grupo emagreceu 1,5 quilo. Outra pesquisa americana mais recente, feita pela University of Vermont em parceria com a Louisiana State University, indica o mesmo resultado: a ingestão de cromo interfere positivamente na perda de peso.

DE OLHO NA DOSE
Quem malha e transpira muito deve caprichar na quantidade de cromo, porque ele é eliminado pelo suor. Outro toque importante: o consumo exagerado de carboidratos simples (como balas, chocolate, batata, pão branco) reduz a cota de cromo disponível no organismo. E nada de tomar suplementos por conta própria. Em excesso, o cromo pode causar efeitos colaterais, como cansaço, perda de apetite, tendência a hematomas, náuseas, dores de cabeça, tonturas, alterações urinárias, sangramento nasal e reações cutâneas tipo urticária. A suplementação só vale se o organismo de fato estiver carente de cromo, o que só um teste de sangue, solicitado por um especialista, poderá revelar. Saiba, porém, que o principal sinal de que ele está em baixa é a compulsão por doces. Se o teor estiver normal, uma dieta caprichada é suficiente para se obter todos os benefícios.
De acordo com a RDA a dose necessária é entre 50 mcg e 200 mcg.

OUTRAS BOAS RAZÕES PARA CAPRICHAR NO CROMO

Ajuda a reduzir o nível de colesterol ruim, o LDL
Reduz variações de humor, principalmente durante a TPM

Alivia sintomas de depressão

Melhora a fadiga

Aumenta a capacidade de o corpo ganhar massa muscular

Auxilia no tratamento do diabete tipo 2

Dá uma força no combate à celulite
O cromo também é importante na prevenção da formação de coágulos sanguíneos, é também essencial para prevenir ataques cardíacos. 

Este mineral também é bastante usado para praticantes de atividades físicas. Ele é um suplemento largamente vendido nos EUA, ficando atrás apenas do cálcio, e a forma mais procurada é o Picolinato de Cromo. Sua utilização por atletas, de competição ou não, se dá pelo fato destes desejarem evitar a Resistência à Insulina, um fator negativo ao crescimento muscular do atleta, pois os músculos se tornam menos sensitivos aos efeitos do hormônio insulina e também mais resistentes ao mesmo. A insulina é de grande importância para drenar aminoácidos, carboidratos e substâncias como creatina para dentro da célula muscular. Este hormônio liga-se a receptores localizados na superfície das células musculares . Por outro lado, um hormônio inimigo dos atletas, o cortisol, altamente catabólico, atua nestes receptores tornando-os menos responsivos a ligação da insulina com estes. O resultado disso é uma tragédia para o atleta que busca otimização máxima de ganhos musculares com o mínimo de gordura corporal. 

Posso citar três “tragédias” para que você leitor praticante de atividade física possa tomar conhecimento de alguns males que a Resistência à Insulina pode causar-lhe:

1. Você toma sua dose de
creatina após sua sessão de treino. Ótimo, mas ela não chegará onde você deseja!

2. Você ingeriu uma boa dose de carboidratos como a dextrose e
maltodextrina a fim de auxiliar a drenagem de aminoácidos e nutrientes para dentro da célula e com efeito poupador de proteína. Ótimo, mas eles não serão corretamente utilizados!

3. A síntese de proteínas que você espera ocorrer e ser perfeitamente orquestrada no citoplasma de suas células... talvez nem chegue a ocorrer! 

Que tragédia! Seu crescimento muscular é limitado e você ainda corre o risco de sofrer um evento catabólico após o treinamento, ao invés de anabolizar por completo! Mas o pior é que a produção excessiva de insulina pode levar você a um ganho excessivo de gordura e como tudo o que está ruim pode piorar, você ainda pode desenvolver Diabetes tipo II e para isto basta que você consuma excesso de carboidratos de má qualidade combinados com muita gordura (fisiculturistas em épocas fora de competição devem ter cuidado nesta fase).Isso acarretará fatidicamente na redução da afinidade dos receptores de insulina nas membranas celulares, porém, nos adipócitos, suas células de gordura, a “amizade” continua e seu pâncreas, numa tentativa heróica de tentar compensar a queda na eficiência desse hormônio e sua atuação nos tecidos alvo (exceto o adiposo) passa a secretar maiores quantidades de insulina e este aumento favorece unilateralmente uma melhor assimilação da glicose sangüínea pelos adipócitos em detrimento dos demais tecidos. A glicemia eleva-se, uma conseqüência direta da deficiência de assimilação desse açúcar pelas células, e isso acaba resultando num aumento de oferta de glicose para as células adiposas. Como você pode perceber envolve use em uma bola de neve criada pela Resistência à Insulina e está descendo ladeira abaixo sem controle em direção ao fracasso físico.

Não há até o momento uma comprovação científica de que este suplemento aumente a massa muscular e reduza a gordura corporal, mas o fato é que atletas de fisiculturismo que fazem uso deste suplemento , conseguem impedir com grande maestria o surgimento do mal da Resistência à Insulina, evitando assim danos ao físico em fases de pré-competição. 


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