segunda-feira, 8 de julho de 2013

Alimentos que contribuem para a fertilidade

A alimentação interfere na fertilidade, visto que, o excesso de alguns nutrientes leva ao excesso de peso e a algum descontrole hormonal. O aumento súbito da insulina, ou sua queda, altera as globulinas, que são proteínas que se ligam aos hormônios sexuais. Essa alteração brusca leva a um desequilíbrio dos hormônios sexuais, principalmente ao excesso de androgênios (hormônios sexuais masculinos) que levam a um bloqueio da ovulação.
       Devemos levar em consideração a relação entre a infertilidade e o peso. Mulheres muito magras e as que estão muito acima do peso têm maior dificuldade para engravidar. O maior volume de tecido adiposo aumenta a conversão do estrogênio em androgênio, que limita a ovulação. Mulheres gordinhas param de ovular. Por isso é de extrema importância manter o peso ideal para que a mulher volte a ter ciclos normais.
É fundamental manter uma dieta balanceada, rica em fibras como frutas e verduras, aumento no consumo de alimentos ricos em ômega-3. Evitar a ingestão de alimentos com alto índice glicêmico (arroz e pão refinado, batata, etc.), diminuir o consumo de carne vermelha e gordura trans.
Alguns alimentos que contribuem para o aumento da fertilidade

Vitamina A

A deficiência dessa vitamina pode levar a degeneração e queda do número de espermatozóides. 
Fontes alimentares: cenoura, batata-doce, ervilhas, couve-flor, espinafre, óleo de fígado de bacalhau e mamão, entre outros.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Importância do Magnésio na Atividade Física

Alguns atletas e desportistas que têm como objetivo o aumento de massa muscular e a melhora no desempenho, acabam se preocupando somente com o consumo de carboidratos, proteínas e gorduras, deixando de lado as vitaminas e minerais que são de suma importância para um bom desenvolvimento do organismo durante a atividade física.
O magnésio é um mineral que participa de diversas reações em nosso corpo. Uma das principais atividades voltada ao exercício é a sua participação na contração muscular. Existe um mecanismo da célula chamado bomba Cálcio/Magnésio, que ativa as fibras musculares para que estas se contraiam durante o exercício. Dessa forma, se não há magnésio suficiente, também não há contração muscular e consequentemente não ocorre aumento de massa magra. Outros fatores negativos são a tensão muscular e a dor generalizada no corpo pós-treino, que também estão relacionados à deficiência de magnésio, pois o nutriente atua no relaxamento muscular.

Caso você atleta queira melhorar a performance e rendimento, existe também um mecanismo na célula chamado bomba Sódio/Potássio, que é ativada pelo magnésio e faz com que o potássio entre na fibra muscular. Caso não haja magnésio, o potássio não penetra na célula, ocorrendo a tão conhecida cãibra. Logo, o praticante de atividade física, que ingere magnésio de forma inadequada ou insuficiente apresentará fadiga intensa como sintoma. Vale a pena ressaltar que a insônia é um indício clássico da deficiência de magnésio, o que também prejudica rendimento e ganho de massa muscular, afinal grande parte da síntese protéica (construção de massa magra) ocorre durante o sono, devido liberação do hormônio de crescimento chamado GH.

Alimentação nas doenças reumáticas

Super interessante e importante. Estou repassando perguntas e respostas sobre alimentação nas doenças reumáticas. É nessa época do ano, com tempos frios que os portadores de doenças reumáticas mais sofrem de dores. Mas fiquem atendo as dicas, a alimentação pode evitar os sintomas.

Sabemos que uma alimentação saudável é muito importante para todas as pessoas, no caso de pacientes reumáticos como se aplica esta recomendação?
A alimentação saudável é um importante instrumento que podemos utilizar tanto para conquistarmos uma melhor qualidade de vida quanto como prevenção e/ou tratamento de várias doenças, como por exemplo, as reumatológicas.
Considera que a população em geral está bem esclarecida sobre a importância de uma alimentação saudável? É no caso dos pacientes reumáticos isto é aplicável?
Ultimamente podemos notar uma preocupação da população, em geral, com a alimentação.
Com isso, a mídia está fazendo uma divulgação maior sobre dicas alimentares. Se pensarmos que por um lado isso é positivo por levar as informações a um número maior de pessoas, pelo lado negativo temos que avaliar se as informações passadas são cientificamente comprovadas e não só mitos ou marketing. Também temos que considerar que, às vezes, uma dica aparentemente saudável para a maioria das pessoas pode não ser para quem tem uma doença específica. Por isso o profissional nutricionista é o mais indicado para esclarecer sobre essas questões.

Sabemos que existem mais de 100 doenças reumáticas, existe alguma que tenha especificação maior do que pode e o que não pode em relação à nutrição?
No que se refere às doenças reumatológicas, uma alimentação adequada poderá trazer benefícios como a redução ou manutenção do peso corporal (importante para não sobrecarregar as articulações); consumo moderado de gorduras como prevenção de inflamações, problemas cardiovasculares e aterosclerose (complicações frequentes em pacientes com lúpus, dentre outras); consumo adequado de nutrientes como cálcio, importante no tratamento e prevenção da osteoporose e em uso de medicamentos que reduzam sua absorção; redução de sódio como prevenção de retenção hídrica (causada pelo uso de corticóides), edemas e hipertensão arterial; ingestão de vitamina E (nutriente antioxidante e antiinflamatório); enfim, o consumo alimentar nutricionalmente equilibrado proporcionará o fortalecimento do sistema imunológico e melhora do estado inflamatório, contribuindo para a melhora dos sintomas de doenças reumáticas.
Que cuidados com a alimentação devem ter os pacientes com doenças reumáticas em especial os portadores de artrites e lúpus?
A dietoterapia pode intervir de forma efetiva na artrite reumatóide (AR) e no lúpus eritematoso sistêmico (LES). Por serem doenças autoimunes e inflamatórias tendem a compartilhar as principais orientações nutricionais:
- Consumir alimentos de todos os grupos alimentares tornando o prato bem colorido para se obter a maior quantidade possível de vitaminas, minerais e antioxidantes. Isso fortalecerá o sistema imunológico.
- Alimentar-se com maior quantidade de fibras: verduras, legumes, frutas e cereais integrais (aveia, farelos, linhaça, granola, pães e biscoitos integrais)
- Ingerir alimentos fontes de vitamina A, E e selênio, por melhorarem o sistema imune protegendo o organismo contra infecções e por reduzirem a atividade inflamatória. A vitamina E também tem papel significante na redução da dor em pacientes com AR. As principais fontes desses nutrientes são: couve flor, brócolis, repolho, espinafre, couve, cenoura, tomate, abóbora, mamão, manga, leite (de preferência desnatado), castanhas, nozes, avelã, amêndoa e cereais integrais, principalmente a linhaça.
 - Aumentar o consumo de fontes de cálcio, principalmente no uso de corticóides: leite e iogurte desnatados, ricota, queijo fresco, cottage, queijo de soja (tofu) e vegetais verdes escuros.
- Controlar ao máximo o consumo de sal e de alimentos ricos em sódio: enlatados, sopas prontas, tempero do macarrão instantâneo, temperos e caldos industrializados, frios, embutidos, conservas, margarina com sal, salgadinhos de pacote.
- Restringir ao máximo o consumo de álcool e refrigerantes.
- Moderar o consumo de carboidratos para não elevar o peso e a glicemia (açúcar no sangue): doces, arroz, massas, batata, mandioca, farinhas e pães.
- Evitar ao máximo as preparações gordurosas que possam elevar o peso corpóreo e aumentar os níveis de colesterol e triglicérides: frituras, maionese, fast foods, carnes gordas, pele de frango, camarão, miúdos, bacon, lingüiça, salsicha, presunto, mortadela, salame, doces cremosos, queijos gordurosos, coco e sorvetes à base de leite.
- Aumentar o consumo de alimentos que contêm o ácido graxo polinsaturado ômega 3. Esse tipo de gordura tem a capacidade de prevenir doenças cardiovasculares por reduzir os níveis de colesterol e hipertensão, além de melhorar o estado inflamatório. O ômega 3 está presente em peixes como sardinha, atum, salmão, arenque, bacalhau, cavala, em sementes de linhaça, no óleo de peixe, no de canola e de soja, no azeite de oliva, nas castanhas, nozes e amêndoas.
- Não consumir os alimentos fontes de ômega 6. Esse tipo de gordura desempenha um papel agravante do estado inflamatório podendo causar uma destruição progressiva da cartilagem e do osso, principalmente na artrite reumatóide. Também foi implicada no aparecimento da proteinúria e edema na síndrome nefrótica (possível complicação do LES). Essa gordura é encontrada no óleo de milho, de girassol, de algodão, de açafrão e na semente de papoula.
- Finalmente, os pacientes com lúpus devem evitar ao máximo qualquer produto que contenha alfafa (comum em preparações na América do Norte), pois, segundo estudos, pode desenvolver os sintomas e/ou ativar a doença.