quarta-feira, 9 de março de 2016

PORQUE PRECISO SABER MEU % DE GORDURA?

A medição de gordura corporal é reconhecida como um método mais eficaz de análise da "perda de peso". Quando uma pessoa fala que quer "perder peso", na realidade o que ela quer dizer é que quer perder gordura.
O seu percentual de gordura corporal é simplesmente a porcentagem de gordura que o seu corpo tem. Se você tem 80 quilos e 15% de gordura, significa que seu corpo tem 12 quilos de gordura e 68 quilos de massa magra (músculos, órgãos, sangue, e tudo mais).
É importante saber o % de gordura para saber a verdadeira composição corporal, e isso não tem nada a ver com peso, existem pessoas com aparência magra, ou seja, com volume corporal pequeno e peso baixo e tem um % de gordura alto, assim como há pessoas com grande volume corporal, peso alto e baixíssimo % de gordura.

Quando introduzimos uma dieta equilibrada e uma rotina séria de treinos, teremos uma melhora na composição corporal (diminuição do % de gordura), que pode vir acompanhada de:

Aumento do volume (tamanho) e do peso, quando ganhamos muita massa magra,

Diminuição do volume e do peso, quando perdemos bastante gordura e ganhamos menos massa magra

Manutenção do peso e do volume, quando fazemos uma "troca" proporcional de massa gorda por massa magra.




O QUE É GORDURA LOCALIZADA?

A Gordura localizada consiste em acúmulos de células adiposas (células gordurosas) em maior quantidade em determinadas regiões do corpo, que podem ocorrer mesmo em pessoas com peso ideal. Sua existência e localização (quadril, cintura, abdômen) variam conforme a predisposição genética da pessoa e são causadas em função de maus hábitos alimentares e sedentarismo.
Portanto, ter gordura localizada não significa estar gorda ou acima do peso. A pessoa que tem gordura localizada pode ter o peso adequado para sua altura.
Mais uma vez vemos que o peso não é o fator mais importante quando falamos em composição corporal.

Faça sua avaliação corporal, ela importante para o diagnóstico e acompanhamento dos resultados!

Atendimento nutricional na Clínica Cardioday – 3433-5557

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Como saber se meu filho é intolerante ao glúten

Olá pessoal, saudades de postar aqui. Voltando com menos tempo devido a correria, mas deixando um post que publiquei no blog mymommy.com.br, um assunto interessante que vem sendo muito divulgada, intolerância ao glúten. 


Boa tarde chuvosa para todas as mamães, já falei um pouco sobre a intolerância e alergia ao leite em crianças, hoje vou falar sobre a intolerância ao glúten.

Atualmente temos visto muitos casos de intolerâncias alimentares. E muitas vezes são diagnosticados tardiamente, após alguns sintomas sérios. Por isso é importante ficar atenta aos sinais e sintomas da intolerância ao glúten.


O glúten é uma proteína que está naturalmente presente em cereais como trigo, aveia, centeio, cevada, malte e seus derivados. Qualquer alimento que leve na composição um destes ingredientes, contém glúten. Ele tem a propriedade de formar, junto com a água e a energia mecânica, aquela viscosidade que caracteriza principalmente os produtos de padarias como: pãezinhos, bolos, biscoitos e o macarrão. É ele que dá elasticidade e ajuda a massa a crescer.
Porém é considerada uma proteína de difícil digestão. Há quem defenda que o glúten pode se tornar prejudicial para o organismo de qualquer pessoa e não apenas para quem sofre de doença celíaca desordem autoimune causada pela intolerância ao glúten.

Os sintomas de doença celíaca se manifestam de uma forma diferente em cada criança. Por isso sempre é conveniente consultar o médico ou nutricionista. É muito difícil estabelecer um quadro da sintomatologia da doença celíaca, já que a doença afeta as pessoas de formas distintas.

Algumas pessoas podem desenvolver a doença celíaca na infância e outros não a experimentam até a idade adulta. Suas manifestações clínicas e funcionais são muito variáveis e por isso uma pessoa aparentemente sadia pode sofrer dessa enfermidade sem sabê-lo.


Os sintomas da doença celíaca também se diferenciam quanto ao que sente a criança. No início da doença, alguns podem ter constantes diarréias e dores abdominais, enquanto outros só apresentam irritabilidade, ansiedade ou depressão. E há aqueles também que só a detectam quando a doença se manifesta por uma intensa tensão emocional, quando necessita de uma cirurgia, ou quando sofre de uma lesão física ou uma infecção.

Em todo caso, a doença celíaca pode provocar sintomas como diarréia, flatulência excessiva, cansaço, perda de peso, e durante a infância, pode-se notar um atraso no crescimento nas crianças. Ainda que cada pessoa pode experimentar os sintomas de uma forma distinta.
Sintomas mais comuns da criança celíaca:
- Diarréia crônica ou prisão de ventre
- Perda de apetite, apesar de sentir fome
- Gases e cólicas intestinais
- Fezes mal cheirosas e pálidas
- Atraso no crescimento
- Fadiga, fraqueza e falta de energia
- Anemia
- Repetidas dores abdominais
- Inchaço abdominal
- Anemia inexplicável
- Cãibras musculares
- Dores nos ossos e articulações
- Sensação de formigamento e adormecimento das pernas
- Erupção dolorosa na pele
- Osteoporose
- Infertilidade
- Defeitos no esmalte dental

É importante ressaltar que esses sintomas podem ser causados também por outros tipos de doenças, principalmente outras intolerâncias. Para confirmar uma possível doença celíaca, é necessário realizar métodos diagnósticos mais profundos. Por isso, sempre consulte o pediatra ou nutricionista para solicitação do exame laboratorial para o diagnóstico.
Os sintomas também variam segundo a idade. Em crianças, por exemplo, pode-se começar a detectar a intolerância ao glúten, quando se introduz a papinha na sua alimentação. As crianças podem ficar mais irritáveis, e se pode notar uma perda de peso e no tamanho. Normalmente, apresentam braços e pernas finas e uma barriga mais volumosa.

No próximo post estarei abordando sobre a alimentação para celíacos. Como deve ser, o que precisa ser evitado e o que usar como substituição. 
Boa semana a todas.
Beijos

Cristiane Schmitz
Nutricionista

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Alimentos que contribuem para a fertilidade

A alimentação interfere na fertilidade, visto que, o excesso de alguns nutrientes leva ao excesso de peso e a algum descontrole hormonal. O aumento súbito da insulina, ou sua queda, altera as globulinas, que são proteínas que se ligam aos hormônios sexuais. Essa alteração brusca leva a um desequilíbrio dos hormônios sexuais, principalmente ao excesso de androgênios (hormônios sexuais masculinos) que levam a um bloqueio da ovulação.
       Devemos levar em consideração a relação entre a infertilidade e o peso. Mulheres muito magras e as que estão muito acima do peso têm maior dificuldade para engravidar. O maior volume de tecido adiposo aumenta a conversão do estrogênio em androgênio, que limita a ovulação. Mulheres gordinhas param de ovular. Por isso é de extrema importância manter o peso ideal para que a mulher volte a ter ciclos normais.
É fundamental manter uma dieta balanceada, rica em fibras como frutas e verduras, aumento no consumo de alimentos ricos em ômega-3. Evitar a ingestão de alimentos com alto índice glicêmico (arroz e pão refinado, batata, etc.), diminuir o consumo de carne vermelha e gordura trans.
Alguns alimentos que contribuem para o aumento da fertilidade

Vitamina A

A deficiência dessa vitamina pode levar a degeneração e queda do número de espermatozóides. 
Fontes alimentares: cenoura, batata-doce, ervilhas, couve-flor, espinafre, óleo de fígado de bacalhau e mamão, entre outros.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Importância do Magnésio na Atividade Física

Alguns atletas e desportistas que têm como objetivo o aumento de massa muscular e a melhora no desempenho, acabam se preocupando somente com o consumo de carboidratos, proteínas e gorduras, deixando de lado as vitaminas e minerais que são de suma importância para um bom desenvolvimento do organismo durante a atividade física.
O magnésio é um mineral que participa de diversas reações em nosso corpo. Uma das principais atividades voltada ao exercício é a sua participação na contração muscular. Existe um mecanismo da célula chamado bomba Cálcio/Magnésio, que ativa as fibras musculares para que estas se contraiam durante o exercício. Dessa forma, se não há magnésio suficiente, também não há contração muscular e consequentemente não ocorre aumento de massa magra. Outros fatores negativos são a tensão muscular e a dor generalizada no corpo pós-treino, que também estão relacionados à deficiência de magnésio, pois o nutriente atua no relaxamento muscular.

Caso você atleta queira melhorar a performance e rendimento, existe também um mecanismo na célula chamado bomba Sódio/Potássio, que é ativada pelo magnésio e faz com que o potássio entre na fibra muscular. Caso não haja magnésio, o potássio não penetra na célula, ocorrendo a tão conhecida cãibra. Logo, o praticante de atividade física, que ingere magnésio de forma inadequada ou insuficiente apresentará fadiga intensa como sintoma. Vale a pena ressaltar que a insônia é um indício clássico da deficiência de magnésio, o que também prejudica rendimento e ganho de massa muscular, afinal grande parte da síntese protéica (construção de massa magra) ocorre durante o sono, devido liberação do hormônio de crescimento chamado GH.

Alimentação nas doenças reumáticas

Super interessante e importante. Estou repassando perguntas e respostas sobre alimentação nas doenças reumáticas. É nessa época do ano, com tempos frios que os portadores de doenças reumáticas mais sofrem de dores. Mas fiquem atendo as dicas, a alimentação pode evitar os sintomas.

Sabemos que uma alimentação saudável é muito importante para todas as pessoas, no caso de pacientes reumáticos como se aplica esta recomendação?
A alimentação saudável é um importante instrumento que podemos utilizar tanto para conquistarmos uma melhor qualidade de vida quanto como prevenção e/ou tratamento de várias doenças, como por exemplo, as reumatológicas.
Considera que a população em geral está bem esclarecida sobre a importância de uma alimentação saudável? É no caso dos pacientes reumáticos isto é aplicável?
Ultimamente podemos notar uma preocupação da população, em geral, com a alimentação.
Com isso, a mídia está fazendo uma divulgação maior sobre dicas alimentares. Se pensarmos que por um lado isso é positivo por levar as informações a um número maior de pessoas, pelo lado negativo temos que avaliar se as informações passadas são cientificamente comprovadas e não só mitos ou marketing. Também temos que considerar que, às vezes, uma dica aparentemente saudável para a maioria das pessoas pode não ser para quem tem uma doença específica. Por isso o profissional nutricionista é o mais indicado para esclarecer sobre essas questões.

Sabemos que existem mais de 100 doenças reumáticas, existe alguma que tenha especificação maior do que pode e o que não pode em relação à nutrição?
No que se refere às doenças reumatológicas, uma alimentação adequada poderá trazer benefícios como a redução ou manutenção do peso corporal (importante para não sobrecarregar as articulações); consumo moderado de gorduras como prevenção de inflamações, problemas cardiovasculares e aterosclerose (complicações frequentes em pacientes com lúpus, dentre outras); consumo adequado de nutrientes como cálcio, importante no tratamento e prevenção da osteoporose e em uso de medicamentos que reduzam sua absorção; redução de sódio como prevenção de retenção hídrica (causada pelo uso de corticóides), edemas e hipertensão arterial; ingestão de vitamina E (nutriente antioxidante e antiinflamatório); enfim, o consumo alimentar nutricionalmente equilibrado proporcionará o fortalecimento do sistema imunológico e melhora do estado inflamatório, contribuindo para a melhora dos sintomas de doenças reumáticas.
Que cuidados com a alimentação devem ter os pacientes com doenças reumáticas em especial os portadores de artrites e lúpus?
A dietoterapia pode intervir de forma efetiva na artrite reumatóide (AR) e no lúpus eritematoso sistêmico (LES). Por serem doenças autoimunes e inflamatórias tendem a compartilhar as principais orientações nutricionais:
- Consumir alimentos de todos os grupos alimentares tornando o prato bem colorido para se obter a maior quantidade possível de vitaminas, minerais e antioxidantes. Isso fortalecerá o sistema imunológico.
- Alimentar-se com maior quantidade de fibras: verduras, legumes, frutas e cereais integrais (aveia, farelos, linhaça, granola, pães e biscoitos integrais)
- Ingerir alimentos fontes de vitamina A, E e selênio, por melhorarem o sistema imune protegendo o organismo contra infecções e por reduzirem a atividade inflamatória. A vitamina E também tem papel significante na redução da dor em pacientes com AR. As principais fontes desses nutrientes são: couve flor, brócolis, repolho, espinafre, couve, cenoura, tomate, abóbora, mamão, manga, leite (de preferência desnatado), castanhas, nozes, avelã, amêndoa e cereais integrais, principalmente a linhaça.
 - Aumentar o consumo de fontes de cálcio, principalmente no uso de corticóides: leite e iogurte desnatados, ricota, queijo fresco, cottage, queijo de soja (tofu) e vegetais verdes escuros.
- Controlar ao máximo o consumo de sal e de alimentos ricos em sódio: enlatados, sopas prontas, tempero do macarrão instantâneo, temperos e caldos industrializados, frios, embutidos, conservas, margarina com sal, salgadinhos de pacote.
- Restringir ao máximo o consumo de álcool e refrigerantes.
- Moderar o consumo de carboidratos para não elevar o peso e a glicemia (açúcar no sangue): doces, arroz, massas, batata, mandioca, farinhas e pães.
- Evitar ao máximo as preparações gordurosas que possam elevar o peso corpóreo e aumentar os níveis de colesterol e triglicérides: frituras, maionese, fast foods, carnes gordas, pele de frango, camarão, miúdos, bacon, lingüiça, salsicha, presunto, mortadela, salame, doces cremosos, queijos gordurosos, coco e sorvetes à base de leite.
- Aumentar o consumo de alimentos que contêm o ácido graxo polinsaturado ômega 3. Esse tipo de gordura tem a capacidade de prevenir doenças cardiovasculares por reduzir os níveis de colesterol e hipertensão, além de melhorar o estado inflamatório. O ômega 3 está presente em peixes como sardinha, atum, salmão, arenque, bacalhau, cavala, em sementes de linhaça, no óleo de peixe, no de canola e de soja, no azeite de oliva, nas castanhas, nozes e amêndoas.
- Não consumir os alimentos fontes de ômega 6. Esse tipo de gordura desempenha um papel agravante do estado inflamatório podendo causar uma destruição progressiva da cartilagem e do osso, principalmente na artrite reumatóide. Também foi implicada no aparecimento da proteinúria e edema na síndrome nefrótica (possível complicação do LES). Essa gordura é encontrada no óleo de milho, de girassol, de algodão, de açafrão e na semente de papoula.
- Finalmente, os pacientes com lúpus devem evitar ao máximo qualquer produto que contenha alfafa (comum em preparações na América do Norte), pois, segundo estudos, pode desenvolver os sintomas e/ou ativar a doença.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

VITAMINA D E EXPOSIÇÃO AO SOL

A vitamina D evita a depressão, osteoporose, câncer da próstata, câncer da mama e, até mesmo efeitos do diabetes e obesidade. A vitamina D é talvez o nutriente mais subestimado no mundo da nutrição. Isso é provavelmente porque é “gratuita”: seu corpo a produz quando a luz solar atinge a sua pele. As empresas farmacêuticas não podem lhe vender a luz solar, por isso não há promoção dos seus benefícios à saúde.

A maioria das pessoas não sabe destes fatos verdadeiros sobre a vitamina D:1. A vitamina D é produzida pela pele em resposta à exposição e radiação ultravioleta da luz solar natural.

2. Os saudáveis raios de luz solar natural que geram a vitamina D em suapele não atravessam o vidro e, por isto, seu organismo não produz vitaminaD quando você esta no carro, escritório ou em sua casa.


3. É quase impossível conseguir quantidades adequadas de vitamina D apartir da dieta. A exposição à luz solar é a única maneira confiável paraseu corpo dispor de vitamina D.


4. Seria necessária a ingestão diária de dez copos grandes de leite enriquecido com vitamina D para obter os níveis mínimos necessários devitamina D.


5. Quanto maior a distância da linha do equador e o lugar onde você vive,maior será a exposição ao sol necessária para gerar vitamina D, poisdepende do ângulo de incidência dos raios solares. Canadá, Reino Unido, amaior parte dos EUA estão longe do equador e maior parte do Brasil estáperto do equador.


6. Pessoas com a pigmentação escura da pele podem precisar de 20-30 vezesmais exposição à luz solar do que pessoas de pele clara para gerar a mesmaquantidade de vitamina D. Por isto, também, o câncer de próstata é muitofrequente entre homens negros - é a simples deficiência generalizada de luzsolar.


7. Níveis suficientes de vitamina D são essenciais para a absorção de cálcio nos intestinos. Sem vitamina D suficiente, seu corpo não podeabsorver o cálcio, tornando os suplementos de cálcio inúteis.

8. A deficiência crônica de vitamina D não pode ser revertida rapidamente. São necessários meses de suplementação de vitamina D e de exposição à luz solar para “reconstruir” os ossos e o sistema nervoso.

9. Mesmo filtros solares fracos (FPS = 8) bloqueiam em 95% a capacidade do seu corpo de gerar vitamina D. É por isto que o uso constante de protetores
solares provocam deficiência crítica de vitamina D.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Falta de vitamina D pode elevar o peso

A escassez prejudica a produção de insulina pelo organismo e sobrecarrega o pâncreas, o que faz aumentar o apetite


Diferentemente do estigma popular, a absorção de vitamina D possui diversas outras funções no organismo, além do fortalecimento dos ossos e dentes.

Dentre elas, segundo especialista, está a participação, mesmo como coadjuvante, na luta contra a balança, o que tem contribuído para aumentar o número de adeptos aos nutracêuticos de vitamina D.